OS NÃOS LIBERTADORES

Por que estamos em determinados grupos de convivência?

Como somos atraídos para tais?

Sabemos que nossa verdadeira natureza é Luz.

Porém, a nossa teia kármica encobre quem somos, e então somos atraídos a conviver com pessoas conforme nossa necessidade de aprendizado e sintonia.

Muitos grupos espirituais são formados pela necessidade de liberar nossos sentimentos impuros.

Sentimentos do passado como inveja, ciúme, disputa pelo poder, e outros, costumam ser causa de resgates.

No convívio em grupo, estes sentimentos continuam a circular e envolver as pessoas, formando um jogo de quebra cabeças onde peças ora se encaixam e ora não. Nesta sintonia, o grupo está doente e adoecendo as pessoas. Se este convívio for espiritual, a coisa se agrava, pois sabemos que não devemos perder a chance e a oportunidade de crescer e evoluir.

Ficamos girando na periferia de nós mesmos e expostos ao mesmo jogo do passado.

Quando alguém se ilumina, começa a sentir a necessidade dos NÃOS. A necessidade de saber exatamente o que NÃO deseja mais para sua vida, e com isso, literalmente sai do jogo, sai da teia, amplia sua sintonia e cresce.

Para a Cabala a Pessoa Perversa é aquela que está perdendo o seu tempo. Fica repetindo os mesmos erros, fica atuando na consequência e não na causa que está em si mesmo. Vai de casa em casa, de igreja em igreja, executando os mesmos erros. Pessoa perversa, na verdade, é aquela que está perdendo o seu tempo e não permitindo que sua Alma possa descobrir quem ele realmente é. Usa máscaras, laços de fita para encobrir as mentiras do seu ego.

Outros continuam a se alimentar e realimentar das impurezas do inconsciente, sendo alvos fáceis para a obsessão.

É a derrota dos Guias e Mentores Espirituais, que não conseguem evoluir o seu médium e com isso estão paralisados também no processo.

A capacidade de dizer NÃO para o jogo não trata-se de fraqueza, mas a iluminação de saber quem realmente é e o que deseja para sua vida.

Esta iluminação tira o desejo de pertencer a determinadas relações, tira o desejo de pertencer a algo obscuro, secular, sujo e padrão repetitivo que não muda, porque as ditas “guerras” ou “demandas” são instintuais, como no mundo animal, onde o bicho precisa se mostrar mais forte.

O homem forte não age assim, ele apenas se eleva acima dos impuros e vai em busca da sua essência LUZ.

Precisamos dizer os NÂOS para tudo que nos agride, tudo que nos desrespeita como humanos e par tudo que não traz alegria, saúde e plenitude.

Isso não é vaidade, isto chama-se Auto respeito, e amor próprio.

Somente quem se ama e se respeita é capaz de amar e respeitar o outro. Se a pessoa é cega perante si mesma, sempre será cega em relação ao outro, será movida apenas por vaidade e instintos.

Pensemos nos NÃOS que necessitamos para o fluir de nossas vidas e tenhamos a coragem para não apenas dizê-los mas também praticá-los.

A proposta é sair da teoria para a prática.

Axé!

 

Obaraiyê.

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